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Linda Martini Hard ClubPrestes a lançar o seu segundo álbum, os Linda Martini apresentaram-se no Hard Club tal como prometiam. Mais directos, mais “old school”, mas igualmente intensos. A banda de Lisboa apareceu em palco rondavam as 23h, sob uma forte ovação do público que aguardava ansiosamente pela sua actuação.

“Nós Os Outros” dá início ao concerto, logo seguida do novo single “Mulher-a-dias”. O primeiro sabor de “Olhos de Mongol” só aparece com “Partir Para Ficar”, tema colorido pelo som da harmónica tocada por Cláudia Guerreiro, baixista. Logo de seguida mais um tema novo, “Elevador”, a anteceder o primeiro entoar colectivo da noite, “Amor Combate”.

Era muito o calor que se fazia sentir na Sala 1 do Hard Club, e isso notava-se nas expressões que vinham do palco. Mais temas novos com “S de Jéssica”, “Juventude Sónica” e “Ameaça Menor”. Do primeiro EP surge então “Este Mar”, um tema instrumental muito apreciado nos espectáculos da banda. Já embalados pelo muito público presente, arrancam para um final de concerto em crescendo de fúria. Antes da saída de palco que antecedeu o encore ouve-se ainda “Belarmino vs”, primeiro tema revelado do novo álbum, e o brutal “Cem Metros Sereia”, cantado a plenos pulmões e por toda a gente. O encore traria ainda “Dá-me A Tua Melhor Faca” e “O Amor é Não Haver Polícia”. Impõem-se mais viagens dos Linda Martini ao Porto – este público merece.

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Reportagem: Ricardo Machado
Fotos: Tiago Cavaleiro

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Na primeira música do último álbum de originais da banda britânica, “Invaders Must Die”, Liam, Maxim e Keith apresentam-se com a frase “We are the Prodigy” e em seguida inicia-se o caos ao longo de 11 faixas. Em Paredes de Coura, sucedou quase o mesmo a partir dos primeiros samples de “World’s on Fire”. Incendiários como sempre, o grupo de punk electrónico vindo de Inglaterra deu um dos melhores concertos da edição deste ano do festival. Para quem ainda não estava muito familiarizado com o último álbum, seguiu-se “Breathe” do seu álbum mais aclamado, “The Fat of the Land”. Logo de seguida “Omen” levou a multidão à loucura.
Ninguém consegue ficar estático ao som dos Prodigy e nem o declive do anfiteatro natural impediu que cerca de 20.000 corpos se movimentassem constantemente e inspirassem pó, muito pó. “Colours”, “Poison”, “Thunder” e “Warriors Dance” continuaram a fazer suar o público para depois regressar novamente ao ano de 1997 com “Firestarter”. Apesar da confusão em relação ao local onde actuavam, Porto julgavam eles, Liam e Maxim eram incansáveis a incentivar o público. Como se isso fosse realmente necessário…
“Run with the Wolves”, “Voodoo People” e “Invaders Must Die” são debitadas com grande intensidade nas colunas do palco principal de Paredes de Coura, principalmente nos graves, e continuam a levar o público ao delírio. “Diesel Power” funciona como catalisador para a explosão que viria a acontecer em “Smack my Bitch Up”. Maxim pediu a todos os presentes para se baixarem, a fazer lembrar os norte-americanos Slipknot, para no momento certo explodirem e dançarem criando um efeito visual arrepiante. A energia do grupo é inesgotável, e a do público também e por isso mesmo os Prodigy regressam para um encore que incluíu “Take me to the Hospital”, “Their Law” e o já clássico “Out of Space” para terminarem de forma serena com o público a entoar o refrão enquanto a banda agradecia e se retirava calmamente do palco. No final uma certeza, este concerto ficou para a história das dezoito edições do festival de Paredes de Coura!

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Peter HookPeter Hook canalizou Ian Curtis no palco principal de Paredes de Coura ontem à noite. A sua apresentação do álbum “Unknown Pleasures” ao vivo e na íntegra proporcionou a primeira verdadeira enchente deste ano em Coura, com os presentes movidos pela curiosidade de ver Hookie voltar ao passado e interpretar os temas de um álbum que ficará para sempre como um marco na história da música. Aos primeiros acordes do concerto (e do álbum), já se adivinhava que algo de especial estava a acontecer. Com bons músicos a acompanhá-lo e o registo de voz de Hook supreendentemente perto do de Curtis, ficava-se com a sensação de estar a ver o que poderiam ter sido os Joy Division se alguma vez tivessem actuado num palco daquele tamanho. Mas Hook não tem a presença em palco de Ian Curtis, se bem que nunca nos tenha parecido ser essa a intenção dele. E também não tem Bernard Sumner e Stephen Morris. Não fossem os atritos que levaram à paragem indefinida dos New Order e poderíamos ontem ter assistido a uma interpretação de “Unknown Pleasures” ainda mais perto da original. O encore traz dois temas extra, um brinde para o mar de gente no anfiteatro natural de Coura. “Transmission” e “Love Will Tear Us Apart” fecham o alinhamento, levando às lágrimas a jovem a quem Hook dedicou a última música.

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The CultO Rock chegou finalmente a Coura, com os míticos The Cult a fazerem o tempo voltar atrás, quando as guitarras dominavam o espectro sonoro e o “rock & roll lifestyle” ainda queria dizer alguma coisa. Ian Astbury e Billy Duffy debitaram uma descarga sonora ainda não vista nesta edição de Paredes de Coura, com a guitarra deste a atingir os níveis habituais nos concertos dos The Cult. “Lil’ Devil” e “Rain” ouvem-se ainda no início do concerto, ainda aqueciam os motores. Com Astbury em grande forma e Billy Duffy a ensaiar o “moinho de vento” característico de Pete Townsend, os Cult partem para um grande espectáculo, para deleite das 18 mil almas presentes no recinto. “Fire Woman” antecede o encore, que trouxe “She Sells Sanctury”, e a multidão entoou o tema já em jeito de despedida, a desejando regresso rápido dos Cult.

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