Na terceira noite de Arraial de Engenharia (28 de Outubro), o ambiente e o cartaz prometiam uma das melhores noites da semana. A noite começou com os Meu Outro Tanto, a banda de rock alternativo que venceu o concurso de […]
A noite mais académica destes quatro dias de Arraial, começou com algum atraso. Entretanto o silêncio foi rompido pelo Dj Xico L que animou o pessoal que ía chegando ao recinto. Quando as tropas da praxe já estavam todas reunidas, […]
A Engenharia Rádio esteve à conversa com o responsável do Recretivo da AEFEUP, Ricardo Rodrigues, que fez a antevisão do Arraial e nos revelou algumas particularidades acerca da organização de um evento desta envergadura. Arraial de Engenharia 2010 – Entrevista […]
“Nós Os Outros” dá início ao concerto, logo seguida do novo single “Mulher-a-dias”. O primeiro sabor de “Olhos de Mongol” só aparece com “Partir Para Ficar”, tema colorido pelo som da harmónica tocada por Cláudia Guerreiro, baixista. Logo de seguida mais um tema novo, “Elevador”, a anteceder o primeiro entoar colectivo da noite, “Amor Combate”.
Era muito o calor que se fazia sentir na Sala 1 do Hard Club, e isso notava-se nas expressões que vinham do palco. Mais temas novos com “S de Jéssica”, “Juventude Sónica” e “Ameaça Menor”. Do primeiro EP surge então “Este Mar”, um tema instrumental muito apreciado nos espectáculos da banda. Já embalados pelo muito público presente, arrancam para um final de concerto em crescendo de fúria. Antes da saída de palco que antecedeu o encore ouve-se ainda “Belarmino vs”, primeiro tema revelado do novo álbum, e o brutal “Cem Metros Sereia”, cantado a plenos pulmões e por toda a gente. O encore traria ainda “Dá-me A Tua Melhor Faca” e “O Amor é Não Haver Polícia”. Impõem-se mais viagens dos Linda Martini ao Porto – este público merece.
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Fotos: Tiago Cavaleiro
No passado dia 21 de Setembro, teve lugar na Casa da Música o primeiro concerto dos Novos Valores do Jazz. O projecto Mário Costa – Homo Sapiens surpreendeu a plateia que assistiu a um fim de tarde recheado de enorme […]
Muito bom o concerto de Danko Jones, a repetir o que tinha feito no antigo Hard Club em Vila Nova de Gaia e a debitar um concerto de raiva, cheio de riffs e gritos roucos e poderosos. Eram 22h quando […]
Os Atari Teenage Riot provocaram uma explosão sonora no Hard Club, reencarnado no Mercado Ferreira Borges, que só não foi maior porque uma reacção alérgica levou Alec Empire a conhecer melhor o sistema nacional de saúde português, com direito a […]
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Peter Hook canalizou Ian Curtis no palco principal de Paredes de Coura ontem à noite. A sua apresentação do álbum “Unknown Pleasures” ao vivo e na íntegra proporcionou a primeira verdadeira enchente deste ano em Coura, com os presentes movidos pela curiosidade de ver Hookie voltar ao passado e interpretar os temas de um álbum que ficará para sempre como um marco na história da música. Aos primeiros acordes do concerto (e do álbum), já se adivinhava que algo de especial estava a acontecer. Com bons músicos a acompanhá-lo e o registo de voz de Hook supreendentemente perto do de Curtis, ficava-se com a sensação de estar a ver o que poderiam ter sido os Joy Division se alguma vez tivessem actuado num palco daquele tamanho. Mas Hook não tem a presença em palco de Ian Curtis, se bem que nunca nos tenha parecido ser essa a intenção dele. E também não tem Bernard Sumner e Stephen Morris. Não fossem os atritos que levaram à paragem indefinida dos New Order e poderíamos ontem ter assistido a uma interpretação de “Unknown Pleasures” ainda mais perto da original. O encore traz dois temas extra, um brinde para o mar de gente no anfiteatro natural de Coura. “Transmission” e “Love Will Tear Us Apart” fecham o alinhamento, levando às lágrimas a jovem a quem Hook dedicou a última música.
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O Rock chegou finalmente a Coura, com os míticos The Cult a fazerem o tempo voltar atrás, quando as guitarras dominavam o espectro sonoro e o “rock & roll lifestyle” ainda queria dizer alguma coisa. Ian Astbury e Billy Duffy debitaram uma descarga sonora ainda não vista nesta edição de Paredes de Coura, com a guitarra deste a atingir os níveis habituais nos concertos dos The Cult. “Lil’ Devil” e “Rain” ouvem-se ainda no início do concerto, ainda aqueciam os motores. Com Astbury em grande forma e Billy Duffy a ensaiar o “moinho de vento” característico de Pete Townsend, os Cult partem para um grande espectáculo, para deleite das 18 mil almas presentes no recinto. “Fire Woman” antecede o encore, que trouxe “She Sells Sanctury”, e a multidão entoou o tema já em jeito de despedida, a desejando regresso rápido dos Cult.
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