E foi só na quinta-feira dia 10 de Maio que o S. Pedro decidiu presentear todos os presentes na Queima das Fitas do Porto com uma óptima noite. A jovem banda de São João da Madeira, os Prana, foram os […]

As terças-feiras de queima das fitas são conhecidas pelo grandioso cortejo pelas ruas da cidade e também pela icónica presença do Quim Barreiros no palco do queimodromo. Tradicionalmente um dos dias com maior afluência ao recinto, a terça-feira deste ano […]

É costume dizer, em tom de brincadeira, que o São Pedro protege a semana da Queima das Fitas do Porto sob um manto impermeável, invisível, como favor a Deus Baco, descurando desse tratamento só mais para o final da semana, […]

Depois de um primeiro dia de grande festa, e com um público à espera de outro dia igual, Nu Soul Family e Boss AC não desiludiram ninguém com 2 grandes concertos. Primeiro subiu ao palco Nu Soul Family, uma banda […]

Foi no passado dia 6 de Maio pelas 00h01 que a Queima do Porto se iniciou. Para este primeiro dia, contámos com Basic Black e Grupo Revelação a abrir as festividades no palco principal.  A Engenharia Rádio esteve à conversa […]

E foi no passado dia 22 de Abril, que o Hard Club abriu as portas a três das mais belas vozes femininas do heavy metal. Ainda o sol raiava no horizonte, quando a entrada do Hard Club já se encontrava […]

Os Blasted Mechanism estão de regresso aos palcos e com eles trazem um novo disco na bagagem. Blasted Generation é o nome do 8º álbum de originais, que sucede ao Mind At Large, lançado em 2009. Depois do concerto de […]

fantas2012

E eis que terminou no passado dia 4 mais uma fantástica edição do Fantasporto, festival internacional de cinema do Porto, que por 14 dias trouxe à invicta cinema de todo o mundo.

Esta edição teve como tema principal “O Futuro Agora”, tendo sido explorado em 18 filmes e 26 conferências, o que levou ao Rivoli vários oradores das mais vastas áreas para falarem sobre o futuro em diferentes valências para além da económica. E nada melhor do que a comemoração do 30º aniversário do Blade Runner , filme que foi exibido em antestreia no festival em 1982, para o trazer novamente aos ecrãs do Fantasporto, narrativa que se enquadra também perfeitamente na temática abordada. Uma das novidades desta edição e que remete mais uma vez para o futuro, foi a exposição de hologramas no átrio do Rivoli, criados por docentes da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e oferecidos pela mesma instituição. A holografia, técnica originária dos anos 40 é até hoje a única técnica conhecida para a projecção de uma imagem em 3D, mostrando assim o seu caráter inovador. “Se uma imagem vale mais que mil palavras, um hológrama vale mais, porque é trimensional”, palavras proferidas pelo professor Hélder Crespo, docente na Faculdade de Ciências, numa conferência de imprensa do festival, e que fazem jus ao que foi demosntrado. Num total foram expostos 15 hologramas, tendo sido feito um propositadamente para o Fantasporto, alusivo ao filme Blade Runner. Um holograma bastante raro, com 7 metros de profundidade. Ainda na temática de “O Futuro Agora”, foi lançado o livro “Antologia de Contos de Ficção Científica – Fantasporto 2012”, livro emergente do Concurso de Conto Fantástico realizado no âmbito do Fantasporto 2012.

 

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  Volvidos 25 anos da morte de Zeca Afonso,a Engenharia Rádio homenageia o artista e o homem com um resumo do seu trabalho. Estivémos também à conversa com a Associação José Afonso para saber mais sobre a vida do cantor […]

PAUS
Os PAUS são uma banda que surpreende, não só pelo formato, mas também pela
diversidade de interpretações que fazem do seu próprio reportório.
Coube-lhes a eles darem início ao Christmas Club, que arrancou ontem às 21h30
no Hard Club. Joaquim Albergaria e Hélio Morais, nas baterias (sim, plural!),
iniciam o espectáculo com …., ainda bastante público chegava à Sala 1 do HC.
A maior parte do espectáculo baseou-se no álbum homónimo da banda, editado em
2011 e considerado um dos melhores do ano em várias publicações. Seguiram-se
“Deixa-me Ser”, cujo vídeo oficial já corre no youtube, e “A Descruzada”,
momento alto do concerto em que Joaquim Albergaria sai da bateria para brindar
o público com uma interpretação de voz fantástica. Hélio Morais queixa-se que o
público está a dançar pouco, mas o frio impede movimentos mais enérgicos tão
cedo na noite. …………PORTO………..E o espectáculo está quase no fim,
porque há mais bandas para ver e ouvir, e os PAUS fecham o concerto com ….
ICONOCLASTS
Ali ao lado, na Sala 2, ouviam-se os primeiros acordes da actuação dos
Iconoclasts. Com o seu primeiro registo discográfico, “Mt. Erikson”, lançado em
Setembro passado, o colectivo de Lisboa toma de assalto o palco, exibindo um
nível de energia contagiante e debitando o seu indie de influências
maioritariamente britânicas. “Stranger in a Strange Land”, tema já a rodar na
rádio, é o ponto alto de um concerto curto, com apenas meia hora, mas que
explicou o porquê desta rapaziada ter feito a primeira parte dos Best Coast em
Abril passado.
doimileoito
Escassos minutos de silêncio, antes de arrancar a actuação dos doismileoito na
Sala 1. …1º tema… Os doismileoito, uma das bandas nacionais com mais
airplay nos últimos anos, e já com 2 registos de originais, fazem do pop-rock
cantado em português a sua caixinha de areia, de onde saiem melodias e refrões
que colam no ouvido e que nos apanham a trautear nos momentos mais
inconvenientes. Pedro Pode alterna entre a guitarra e a voz, e o kit de
percussão que está junto a si, e dedica o tema “Quinta-feira” à torre 5 do
Aleixo. Antes já se tinha ouvido “Bem Melhor”, num espectáculo em que foram
predominantes os temas de “Pés Frios”, editado em Outubro. De seguida, o
momento natalício, com “Bife de Natal”. Ouve-se ainda “Carta aos Mortos” e
“Cão”, antes dos doismileoito se despedirem com ….
The Doups
Dois meses depois de terem actuado na Debandada, os The Doups subiram ao palco
da Sala 2 para apresentar o seu “Smalltown Gossip”, editado pela Optimus
Discos. “Nós gostamos tanto do Porto”, confessa João Rodrigues, enquanto ganha
fôlego para cantar “I Said”. Seguem-se “Your Words” e “You’re Hot”, e o
quinteto vai explanando o seu rock algures entre os White Lies e os Bloc Party.
“Vão ao Facebook, vejam o vídeo, saquem o álbum…e se gostarem comprem-no.”
Esta frontalidade e consciência do novo paradigma musical dos nossos tempos
antecede o fim do concerto, com “Joyful”, single do álbum e razão mais do que
suficiente para João Rodrigues saltar para o meio do público para dançar com
este. E promessas de um regresso em breve.
We Trust
Quase a terminar este primeiro dia de festa de Natal, e na Sala 1 começa o
concerto de We Trust. O projecto de André Tentugal editou “These New Countries”
no mês passado, e neste verão actuou nos festivais Milhões de Festa e Paredes
de Coura. Desde muito cedo no espectáculo se notou a preocupação com
proporcionar ao público uma experiência visual, que acompanhasse e
complementasse a música, e que está também patente no número de intérpretes em
cima do palco (nove). A riqueza musical destes temas é notória, e nem a
preocupação de André Tentugal com o pouco entusiasmo ouvido lhe fez desaparecer
o sorriso. “Again” e “Tell Me Something” revelam um registo vocal algo parecido
com o de James Dean Branfield, e “Reasons” traz outra novidade na voz, a
convidada especial Graciela Coelho do colectivo Dear Telephone. Sem grandes
surpresas, o momento alto da noite chega com “Time (Better Not Stop)”, que
invadiu as rádios, os leitores portáteis e o imaginário da juventude tuga, e
que foi mais uma vez entoado ontem à noite no HC. Ainda tempo para ouvir “Once
at a time”, o próximo single, e “Surrender” antes dos We Trust saírem de palco
e passarem o testemunho a Rui Maia (que saiu de palco antes do final do
concerto) na Sala 2 com o seu set Mirror People.
Christmas ClubOs PAUS são uma banda que surpreende, não só pelo formato, mas também pela diversidade de interpretações que fazem do seu próprio reportório. Coube-lhes a eles darem início ao Christmas Club, que arrancou ontem às 21h30 no Hard Club. Joaquim Albergaria e Hélio Morais, nas baterias (sim, plural!), iniciam o espectáculo com Língua Franca, ainda bastante público chegava à Sala 1 do HC. A maior parte do espectáculo baseou-se no álbum homónimo da banda, editado em 2011 e considerado um dos melhores do ano em várias publicações. Seguiram-se “Deixa-me Ser”, cujo vídeo oficial já corre no youtube, e “A Descruzada”, momento alto do concerto em que Joaquim Albergaria sai da bateria para brindar o público com uma interpretação de voz fantástica. Hélio Morais queixa-se que o público está a dançar pouco, mas o frio impede movimentos mais enérgicos tão cedo na noite. “Ouve Só” abre não só o disco homónimo, mas também o final do concerto. E o espectáculo está quase no fim, porque há mais bandas para ver e ouvir, e os PAUS fecham com “Pelo Pulso”.
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