INESC TEC Science Bits #49 – A energia renovável que nos chega do alto mar já entra em casas: o que é a energia offshore?
Desta vez, seguimos para alto mar para conhecer um projeto que está a testar a produção híbrida de energia offshore.
Começamos com um rápido regresso ao passado. Em 1991, começava a operar, na Dinamarca, o Vindeby – o primeiro parque eólico offshore do mundo. Com 11 turbinas e uma capacidade instalada de 5 megawatts, este parque era capaz de abastecer 2200 casas dinamarquesas. O sucesso da operação do Vindeby significou um ponto de viragem na produção de energia renovável, no caso, em alto mar.
Quase 30 anos depois, em 2020, entra em funcionamento, em Portugal, o WindFloat Atlantic – o primeiro parque eólico marítimo flutuante semi-submersível do mundo, localizado na costa de Viana do Castelo. O WindFloat Atlantic tem 3 turbinas eólicas, 3 plataformas flutuantes, uma capacidade instalada de 25 megawatts e fornece, por ano, eletricidade a 25 mil casas portuguesas.
Mas, e se for possível tirar partido destas infraestruturas offshore para produzir energia a partir de mais do que uma fonte, juntando, por exemplo, a produção eólica e solar? Na Europa, já há alguns projetos a testar esta abordagem híbrida – um deles é o EU-SCORES e conta com a participação do INESC TEC.
Para conhecermos este projeto e o impacto que terá na produção de energia renovável a nível europeu, convidamos para esta conversa Bernardo Silva, investigador no INESC TEC e docente na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
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