Georgia Gothic, o novo álbum de Mattiel
A banda norte americana de rock/pop Mattiel Brown lançou, a 18 de março, o seu terceiro álbum, “Georgia Gothic”, pela Heavenly Records. O álbum tem Mattiel, na voz, Jonah Swilley na composição e produção (com a contribuição de outros músicos) e mistura de John Congleton, se fiel a si própria com o seu som característico, introduzindo criatividade e diversidade, como novas sonoridades e experiências na sua música. Denota-se, igualmente, uma maior cumplicidade entre a vocalista/letrista Mattiel e o compositor/produtor Jonah, aumentando a conexão entre a escrita e a parte instrumental, que se complementam e fundem numa só.
Jeff Goldblum, Lighthouse, Blood in the Yolk e Cultural Criminal foram os quatro singles do álbum nos quais notamos, também, a grande qualidade audiovisual e artística dos vídeos. Estes transparecem a mensagem e sentimento das músicas em questão, refletindo a grande diversidade cultural e artística da banda.
Logo de início, temas como Jeff Goldblum e Lighthouse destacam-se pela musicalidade e ritmo pop e que, pela sua consistência e energia positiva, nos fazem dançar. On the run e Wheels fall of demonstram a grande capacidade vocal de Mattiel, tanto no seu registo característico, do qual já nos habituou, como num registo mais suave. Durante o álbum são explorados outros para além do rock, rock/pop característico de Mattiel. Os registos mais sonantes, como Cultural Criminal, exploram a fusão entre rock e hip-hop, e Blood in the Yolk, com claras influências góticas.
Destaca-se ainda a grande qualidade lírica de Mattiel em You can have it all, Other plans e a notável produção e composição de Jonah Swilley em How it ends e Boomerang. Por fim, é também evidente a nova cumplicidade entre os dois em Subterranean shut-in blues, na qual interagem durante a música, conferindo-lhe uma sonoridade diferente.
Assim, “Georgia Gothic” afirma a grande qualidade do vocal e da produção da banda. Este álbum reflete a competência e consistência de Mattiel como um só, como também a sua versatilidade, sempre dotada de uma energia e ritmo particulares. Se ficaste curioso e quiseres ouvir, clica aqui.
Rodrigo Freitas
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