Mais de 35 mil visitantes juntam-se no festival Neopop
Na passada quarta-feira, dia 8 de agosto, subimos a Viana do Castelo para mais uma edição do festival Neopop. Situada no forte Santiago da Barra, o festival festejou o seu 13º aniversário da melhor maneira possível. Os quatro dias, de quarta a domingo, contaram com amantes da música eletrónica, do Techno e com os “ravers” que se elouqueceram largas horas na pista.
Dia 8 – O frio e a chuva não demoveu os amantes e curiosos do techno
Para presenciar ao primeiro dia do festival Neopop apenas foi necessário adquirir previamente o bilhete grátis de forma a controlar a lotação interior. Sendo de entrada gratuita, contou não só com amantes do género musical, mas também curiosos e interessados em ver o ambiente e assistir às atuações desse dia. Durante a tarde, a chuva não deu tréguas, o que dificultou a ida de muitos ao local do festival. O espaço ficou, por isso, praticamente vazio desde a abertura das portas até ao final da tarde. Nada esperando, havia ainda alguns espetadores à chuva a dançar principalmente no AntiStage ao som de Diana Oliveira.
À noite, enfrentando a meteorologia que se fazia sentir até dar termo, o artista mais esperado foi Ludovic Navarre que conduziu a banda St Germain, músico que tocou ao vivo, apaixonando a maioria do público. Tocou das 22.30h até à 00.00h, sendo o seu estilo descrito como combinação de house com nu jazz. Para quem queria dançar ao som do Techno o destino era palco secundário, o AntiStage. Abraçados na imensidão de pessoas e dançando, o frio acabou por cessar. Após St Germain, o dj parisiense Ivan Smagghe contou também com um número significativo de público até ao final do festival, às 03.00h. A maior parte das pessoas preferiu o palco principal ao secundário durante toda a noite. Após as 03.00h, o Centro Histórico, bar no centro da cidade de Viana, gozou do after, tendo o dj Ricky Cross completado a noite. Das 03.00h às 06.00h, os resistentes estiveram sempre a dançar, quase esgotando a lotação do bar.
Dia 9 – Solomun e Ben Klock fizeram a noite
O segundo dia do festival Neopop começou a encher por volta das 20.00h com a atuação de Solomun, dj esperado por grande parte do público, sendo que a maior lotação aconteceu a partir das 02.00h. Para além de Solomun, também houve maior espectativa para Adriatique, com grandes efeitos visuais, que tocou entre as 02:00h e as 03:30h e Nastia que tocou entre 05:00h e as 07:00h. Apesar da sua frequência ao festival, muitos ficaram até de manhã para ouvir Ben Klock, um dos grandes embaixadores internacionais do estilo, que atuou das 07.00h às 10.00h. Havendo maior preferência pelos artistas que tocaram no palco principal, o AntiStage notou pouca audiência durante grande parte da noite. O after começou às 07h30 e acabou 14h30.
Dia 10 – Joseph Capriati e Jeff Mills moveram muitos dos seus fas para o festival
Sexta e Sábado foram os dias com mais afluência, tanto por ser fim de semana como pelos renomados. Ambos os dias o palco Neo encheu. Apesar da quantidade vasta de espetadores, o espaço foi grande o suficiente para se conseguir circular dentro do festival.
Na sexta-feira, terceiro dia de festival, mas primeiro para muitos, o espaço começou a encher às 23.00h, para ver Paula Temple B2B Rebekah que atuou durante 2h. Os djs mais esperados, Joseph Capriati e Jeff Mills, tocaram entre as 1.00h e as 5:00h, 2h cada um, respetivamente. Foram esses três que levaram a maior parte do público neste dia. Muitos também mencionaram Ruuar, que atuou no palco Anti, entre 23:30h e as 01:00h. Os resistentes ficaram até ao início da tarde (14.30h) a aproveitar o after, que começou às 07.30h, no teatro Sá da Bandeira.
Dia 11 – Palco cheio para ver Nina Kraviz. O Neopop acabou no dia seguinte, sem parar, até ao final da tarde
Sábado, Nina Kraviz, também já conhecida no meio, foi a dj que chamou a maior parte do público e atuou desde as 2.30h às 4.30h. Apesar de haver menos gente à 01.00h da manhã comparativamente ao dia anterior, as pessoas começaram a encher o espaço às 02.00h da manhã. Após a Nina, o AntiStage começou a encher com grande espetativa por parte do público para dançar Fjaak, que tocou das 06.00h às 07.00h. No último dia do festival o after prolongou-se até bem mais tarde, começando às 11.30h e acabando ao final da tarde, às 19h, também no mesmo local que a noite anterior. O Café Irish também contou com after até ao dia seguinte.
A maior parte do público utilizou todas as tardes para dormir para ter energia até de manhã. Estas dormidas dividiram-se entre o acampamento do festival, o qual esgotou, assim como as casas alugadas pela cidade. Fica com a reportagem fotográfica no final do artigo.
Parabéns à possível próxima capital do Techno!
Texto e fotos: Francisca Rodrigues
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