Não há jornada que escape. Carlos Santos tem como função passar informação sobre os jogos da Liga Portuguesa para uma empresa inglesa de apostas.

Fala cinco línguas, colabora esporadicamente com UEFA e FIFA e já carimbou passaporte em vários pontos do globo. Tem 28 anos, mas trabalha há quase uma década como analista para uma empresa inglesa de apostas de futebol, a Smartodds.

Carlos Jorge Santos é o convidado da décima terceira edição do Quarto Árbitro. Em estúdio explicou as razões que estimulam ao visionamento de todo e qualquer encontro em que estejam envolvidas equipas portuguesas. O seu papel passa por construir informação analítica que sirva “um ciclo profissional de apostadores” da companhia. Por isso tem de analisar “tudo o que está à volta do jogo”, incluindo uma interpretação cuidada das estatísticas numéricas.

Numa altura em que as casas de apostas vulgarizaram-se aos pés do grande público, o único representante português da Smartodds confessa que não tem por hábito jogar. “Só de vez em quando com os amigos e por brincadeira”, até porque o futebol costuma ser “completamente imprevisível”.

No cardápio consta ainda a rubrica “360 Graus”, que relata as sete vidas do Hamburgo a lutar pela sobrevivência no campeonato alemão.

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