Reportagem Napalm Death, Deathrite, Besta – Hard Club, 10 de dezembro
Nem a chuva intensa afastou o Porto de receber os lendários e pais do grindcore. Napalm Death atuaram no Hardclub no passado dia 10, Domingo, numa casa cheia e ansiosa por ver e ouvir a banda que iniciou o agressivo e muito rápido estilo de música.
A noite começou por volta das 20.45 com uma das melhores – para não dizer a melhor – banda de grindcore nacional. Os experientes Besta do vocalista Paulo Rui fizeram os que lhe competia, dando um espetáculo que fazia lembrar os cabeças de cartaz. Apresentam um estilo “groovalhado” e a par de Napalm, apelam a um espírito positivo e muito politico. Além disso, Paulo Rui, tal como Marc “Barney” Greenway – vocalista de ND – preenche o palco com os seus movimentos errantes e contagiosos fazendo de Besta uma banda completa.
Pelo meio veio o death metal dos alemães Deathrite. Esta banda, estreante em solo português, acompanha os ND na sua tour ibérica que passou por cidades como valência, Valladolid, Oviedo e irá terminar hoje em Mallorca. Quanto à sua prestação em palco, apresentaram-se confiantes com um metal “eficaz” e fez em muito lembrar Obituary no seu início.
Era visível a ansiedade de estar presente para o fim. O público aguardou matutando como seria estar de frente para os mais que experientes Napalm. No que diz respeito à performance da banda inglesa em palco, não deram um concerto em que houvesse grandes surpresas. Apresentaram-se bastante confiantes e muito profissionais, dando continuados discursos de amor pelo próximo e de rejeição da ideia do homem-número. Revisitaram a carreira com temas como “You suffer” que tem a duração de 1 segundo, “Scum” do álbum de 1987 com o mesmo nome e a cover dos Dead Kennedys “Nazi punks fuck off”.
M.R.
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