Quarto Árbitro #22 – Entrevista José Azevedo
O ciclismo chegou ao Quarto Árbitro, pela voz de José Azevedo. O diretor-geral da Katusha-Alpecin repassou em estúdio a carreira construída no estrangeiro. O antigo corredor apontou também aquele que considera ser “o problema estrutural” do ciclismo português.
Tem 44 anos e correu ao lado de algumas estrelas do ciclismo mundial. Fechou o top-5 do Giro de Itália e da Volta a França em 2001 e 2004, respetivamente. Uma década depois, José Bento Carvalho Azevedo coordena a equipa suíça Katusha-Alpecin, na qualidade de diretor-geral.
Em meia-hora, o ex-ciclista vila-condense relembrou as primeiras pedaladas dadas nas estradas nacionais, sublinhando que a meta não era “fazer palmarés em Portugal”. Entre baixos salários e preparação desadequada, defende que a modalidade atravessa um “problema estrutural” no país.
Seria inevitável falar de Lance Armstrong, até pela relação estabelecida entre os dois corredores na US Postal. Sobre as confissões do norte-americano acerca do consumo de substâncias ilegais, o português é perentório: “Não sei o que cada um faz em sua casa”.
De resto, José Azevedo fez um balanço negativo da última época, na qual a Katusha foi 11ª classificada do ranking da UCI World Tour. Para 2018 confirmou sete caras novas, incluindo a contratação do sprinter Marcel Kittel aos belgas da Quick-Step Floors. O ciclista germânico de 29 anos vai ocupar a vaga de Alexander Kristoff, que sai para a UAE Team Emirates.
A quarta edição do Quarto Árbitro traz ainda duas rubricas. O “360 Graus” desvenda os segredos do Qarabağ, a primeira equipa do Azerbaijão a participar na Liga dos Campeões. Mais à frente, o segmento “Olheiro” conta como tem sido a estreia do Girona na liga espanhola.
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