Vodafone Paredes de Coura 2017: reportagem do 1º dia, 16 de agosto
A Engenharia Rádio já está no festival minhoto, nesta que é a sua 25ª edição. Muito calor, lotação esgotada e sem previsão de chuva.
Começa hoje a edição de 2017 do festival Vodafone Paredes de Coura. O dia de “aquecimento” conta com atuações Mão Morta, BEAK>, Future Islands, Kate Tempest. A Engenharia Rádio conta-te como tudo se passou nas margens da Praia Fluvial do Tabuão.
19h Arranca oficialmente a 25ª edição do Vodafone Paredes de Coura com Escola do Rock no palco Vodafone, o único em atividade neste primeiro dia das festividades. O calor é muito e as gentes aproveitam para se banhar no rio – mas, ao contrário da tradição, nos próximos dias não se esperam nenhuma chuva.
23h Acaba de sair do palco uma das bandas mais lendárias da música portuguesa, os Mão Morta. A banda bracarense veio à 25ª edição do Vodafone Paredes de Coura celebrar o 25º aniversário de Mutantes S.21, um dos seus álbuns mais icónicos. Liderado pelo carismático Adolfo Luxúria Canibal, o histórico grupo atuou perante uma plateia bem composta que foi presentada com uma seleção de temas tocadas de forma exímia. Houve tempo para cantar os parabéns ao “festival mais antigo do país”. Ouve-se um enorme aplauso, reflexo da intensidade com que o público recebeu as palavras do vocalista.
24h O projeto paralelo de Geoff Barrow (membro dos Portishead) acabou de hipnotizar todo o anfiteatro natural. Os BEAK> são difíceis de definir, um mistério que balança entre o krautrock e o post punk. Apresentaram maioritariamente faixas da banda sonora do filme “Couple in a Hole” de Tom Geens, da sua autoria.
1h30 O mais energético dos concertos até agora pertence aos norte americanos Future Islands. O grupo de disco-punk de Baltimore, EUA foi o que maior plateia reuniu e que mais delírio causou. Entre melodias cativantes e a gritaria selvagem do vocalista Samuel T Hearing a banda parece já ter um público próprio em Portugal. Esta foi a sua quarta vez em território nacional e pela reação da audiência, não será a última.
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