A minha experiência com Super Mario Run

Durante o 1º dia da Comic-Con Portugal, tive a possibilidade de jogar, juntamente com outro grupo de jornalistas num evento de porta fechada o jogo Super Mario Run, um jogo de Super Mario que, nesta Quinta-feira dia 15 irá sair para iPad e iPhone, com um lançamento para Android ainda por anunciar.

Devo mencionar no entanto que a versão que nos deixaram jogar era free-to-play, com os primeiros 3 níveis do primeiro mundo disponíveis (o 4º nível, a fortaleza do Bowser era apenas 20 segundos de experimentação e não um nível completo).

Isto marca o primeiro jogo Super Mario a ser lançado no mercado mobile, considerando que a Nintendo normalmente publica os seus jogos exclusivamente nas suas plataformas (tirando alguns títulos da década 80, como Donkey Kong e Mario Bros., ambos clássicos das arcadas nas primeiras consolas, como a Atari 2600, a Coleco e Intellivision).

Enquanto que as minhas experiências com jogos exclusivos para o mercado mobile são escassas, devido ao estar mais habituado a jogar em consolas, devo admitir que me vi bastante entretido com este jogo em particular.wp_20161208_073

O jogo visualmente é muito semelhante ao título New Super Mario Bros., mas está longe de ser apenas um porte. Ao contrário de muitos jogos Super Mario, onde se tem que controlar o seu movimento com o comando, neste jogo o Super Mario começa a correr de imediato, com o jogador a tocar no ecrã de modo a que salte por cima de quaisquer obstáculo pelo seu caminho (tocar no ecrã duas vezes permite o uso do salto duplo, e manter pressionado o ecrã para um salto maior) até chegar à bandeira que simboliza, tipicamente, o fim de um nível. Cada nível tem um limite de tempo até a sua conclusão, mas se o jogador perder uma vida recua para trás na forma de balão até arrebentar o balão no ponto especifico do nível em que deseja continuar, tal como o modo multiplayer no New Super Mario Bros, mas com o limite de 2 balões por nível.

Se pensarmos em simplesmente chegar até ao fim do nível e saltar em cima de todos os inimigos, o jogo é relativamente simples, mas um aspecto muito importante a reter é que o jogo depende do timing do jogador quando entra em contacto com plataformas ou paredes, especialmente se desejam apanhar as moedas coloridas, que vão de cor-de-rosa (as mais fáceis), purpura (as intermediárias, desbloqueáveis depois de ter coleccionado todas as moedas cor-de-rosa) e as moedas pretas (as mais difíceis de coleccionar, desbloqueáveis depois de ter coleccionado todas as moedas purpuras), em cada nível. A posição das moedas difere sempre com a cor, e se o jogador não conseguir coleccionar uma, este terá que reiniciar o nível desde o início.

Outros modos revelados incluem o «Toad Rally», um desafio conjunto com um NPC que consiste em ganhar o apoio de um número de Toads superiores ao do teu adversário até acabar o tempo, pois o nível faz looping.

No geral, achei este jogo divertido e creio que será capaz de captar a atenção dos gamers mais casuais como aqueles que procuram um maior desafio no mercado móvel.

 

 

 

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