Queima das Fitas sem Quim não é Queima.

É sim ”Ea das Fitas”. Mas deixemos o humor mal formado para outra ocasião porque o objetivo é sim concluir a reportagem desta 3ª feira, 3 de Maio, na Queima das Fitas 2016.

Um dia onde as atividades festivas começaram logo durante a tarde quando decorreu o Cortejo da Queima das Fitas em que muitos estudantes das mais variadas faculdades caminharam sobre as ruas do Porto entoando cânticos e manifestações de orgulho na sua “alma mater”, no seu estabelecimento de ensino onde estudam.

Mas o melhor estava para chegar à noite, quando Ana Malhoa sobe ao palco do queimódromo para gaudio de uma grande quantidade de fãs que aguardavam a sua chegada. Perante êxitos como “Tá Turbinada”, “Encaixa Baby Encaixa”, “Bomba Latina” entre outras, o público encontrava-se em êxtase e a delirar com o espetáculo. Para acabar em grande concluiu com a música que marcou uma geração, extraída diretamente dos anos 90, mais concretamente do Buéréré, a famigerada “Começar no A”.

Seguidamente entra em palco, pela vigésima oitava vez na queima do Porto, Quim Barreiros. Sobre Quim Barreiros há pouco para acrescentar a tudo que já foi dito, mas muito para admirar. Com um repertorio de várias décadas, os estudantes cantaram e acompanharam músicas como “O Sorveteiro”, “Bichos da Fazenda”, “Bacalhau à Portuguesa”, “A Cabritinha”. Sempre único, inigualável. A verdade é que o espirito da Queima já não passa sem ele. Conseguimos entrevistar o Quim e temos aqui em baixo o registo áudio. Confirmou também em primeira mão o nome da sua próxima música: “Vou fazer 69”.

Gonçalo Cascarejo

Hugo Guia