Blues Brothers celebram 35 anos
The Blues Brothers, um audacioso, peculiar, e hilariante musical, que mostra as aventuras dos irmãos Jake e Elwood Blues, dois músicos vestidos com chapéus pretos, óculos de sol, fatos e gravatas a combinar, celebra o seu 35º aniversário.
O filme, um dos primeiros tie-ins cinemáticos que veio do programa de comédia Saturday Night Live (onde as personagens fizeram a sua estreia), continua a ser um filme de culto favorito para legiões de fãs por todo o mundo, por várias razões: o enredo louco e o ritmo do filme feito pelo realizador John Landis; as personagens diversas (e loucas) que vão desde camponeses sinistros até Nazis de Illinois; e a música, que combina blues quente com R&B, cantada por pesos-pesados do género como John Lee Hooker, James Brown, Aretha Franklin e Ray Charles. E claro, as performances dos actores principais, Dan Aykroyd (que escreveu, juntamente com Landis, o guião do filme), e o falecido, rei da comédia irreverente e ousada, John Belushi.
Com o seu simples enredo comum (os dois irmãos tem poucos dias para arranjarem 10,000$, para salvarem o orfanato onde foram criados), é a presença lunática de Aykroyd, o guião de Landis, o realizador, os desempenhos loucos dos actores principais, e um variado elenco de apoio (que incluí Carrie Fisher, Henry Gibson, Charles Napier, John Candy e pequenos cameos de Frank Oz, Paul “Pee Wee Herman” Rubens e até de Steven Spielberg), que colocam este filme no topo.
Com um sucesso modesto e com várias críticas negativas quando estreou em 20 de Junho de 1980, os críticos reclamavam desde do uso do orçamento e o espectáculo visual (realçado pela sequência da perseguição a alta velocidade (e altamente destrutiva) de carros, perto do final do filme, que quase ultrapassa qualquer perseguição de carros em filmes antes deste), até ao facto das duas personagens principais terem poucas capacidades verbais.
Mas com um ritmo rápido e números musicais que elevam o espectador, servem como uma base sólida para a comédia, as peças principais e as cenas que podiam ser representas individualmente, se fossem separadas do filme. The Blues Brothers continua ser uma peça inspiradora do ridículo e do absurdo, no qual, é muito melhor que as comédias, feitas ao estilo de uma linha de montagem, são exibidas nos cinemas actualmente.
Independentemente de como é visto, não à que negar que passados 35 anos, o poder e a pura alegria de The Blues Brothers continua no alto, sem sinais de abrandar. A paixão pelos blues é forte em The Blues Brothers, tal como a paixão pelos Blues Brothers continua forte. Afinal de contas, quem é que pode reclamar, quando eles estão apenas numa “missão de Deus”?
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