Review – Batman: Ego
Review (sem spoilers):
Batman: Ego (2000)
“It’s at times like this… In the cold… in the dark… I feel that I’m losing my way.”
– monólogo do Batman, Ego.
Escrito e ilustrado por Darwyn Cooke (The Spirit, Catwoman), Batman: Ego contem uma narrativa muito distinta das outras histórias do famoso justiceiro. Quando Bruce Wayne é confrontado com as consequências das suas acções, enquanto vigilante de Gotham, ele começa a perder a fé naquilo que lutou e acreditou durante vários anos: jurar vingar a morte dos pais ao tornar-se num símbolo de esperança para Gotham, e de medo para o mundo criminoso. Mas ao regressar à batcave, abalado com esta reflexão, Bruce é confrontado pelo seu demónio interior… o próprio Batman.
Este não é o Batman, o herói que nós conhecemos. Ele é identidade negra que Bruce criou no seu consciente, quando os seus pais foram mortos. Estas duas entidades distintas entram em conflito, no qual Batman: acusa Bruce do seu código de moral que segue; critica os métodos que usa e diz os que deveriam ser aplicados para que o crime fosse parado; e questiona a sua verdadeira motivação para continuar a ser o justiceiro nocturno.
A história está muito bem contada, separando-se das restantes devido ao tema e à forma como este é abordado. O conflito existencial entre Bruce Wayne e Batman, é um ponto que achei muito interessante e que Darwyn aproveitou bem, usando a seu favor o mythos de Batman. A arte está bem feita, fazendo lembrar a série Batman: The Animated Series – o que não é de admirar, tendo em conta que Darwyn trabalhou na série juntamente com Bruce Timm. No final, este livro é muito bom e uma boa adição às restantes histórias de Batman.
Veredicto:
4/5
Review de André Silva.
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