De 30 de Maio a 1 de Junho, passou pelo parque da Cidade a segunda edição do Optimus Primavera Sounds. O seu excelente enquadramento na cidade do Porto, com o sol a aquecer e envolto de natureza, foi o ambiente perfeito para os apaixonados por música alternativa, tendo à sua disposição 4 palcos.

Para contribuir para a boa-disposição do festival, havia uma zona de restauração diversificada que incluía as casas de petiscos mais emblemáticos da cidade do Porto, tais como, o Conga, a Cufra, a padaria Ribeiro, entre outros. As bebidas também não podiam faltar, e desde vinhos servidos em copos de vidro (pouco habitual em festivais) à tradicional cerveja SuperBock, tudo contribuiu para que se tornasse um festival diferente dos outros, tal como referiram algumas pessoas que entrevistamos. Em conversa com uma família, o pai referiu à ER, que já é segunda vez que participa neste festival, e faz-se sempre acompanhar dos seus 3 filhos, sendo que um deles, ainda estava num carrinho de bebe. Ele considera que o festival prima pela sua boa organização e espaço privilegiado.

   Entre concertos, era também possível comprar lembranças no pequeno mercado do Primavera, ou relaxar em espaços concebidos para o efeito, com sofás, bancos e baloiços. Em conversa também com uma comerciante, o negócio no festival tem sido muito satisfatório, e mais uma vez elogiou o ambiente simpático do mesmo.
O primeiro dia do festival teve como cabeça de cartaz, os Dead Can Dance no palco SuperBock. Com a sua mistura de estilos musicais e culturas contagiaram todo o público. Dia 31, ficou marcado pelos Blur, que depois da sua última actuação no coliseu dos recreios, estiveram no OPS, onde apresentaram “Think Thank”. O último dia, arrancou com uma banda portuguesa de Barcelos, os The Glockenwise no palco SuperBock, que aos poucos encheram o espaço circundante, e terminou ao rubro com The magician, às 4 da manhã. É de salientar também os Fucked Up, muito aguardados pelo público lá presente.