Noites da Queima: Dia 2, Domingo
Primeiro subiu ao palco Nu Soul Family, uma banda com cerca de 3 anos, formada por artistas conceituados de vários estilos musicais. Liderados por Virgul (Da Weasel), Dino (Expensive Soul & the Jaguar Band), B@ssman e DJ Alan Gul (Bambs Cooper), os Nu Soul Family iniciaram o concerto de uma forma muito energética, a fazer lembrar os famosos concertos de George Clinton, com um funk eletrizante e contagioso. A banda aproveitou para mostrar um pouco do seu novo álbum “Unconditional Love”, mas o auge do concerto foi atingido ao ritmo do single que colocou os Nu Soul Family na ribalta “People”.
Seguiu-se o concerto de Boss AC, um dos pioneiros do rap em Portugal, que dispensa qualquer apresentação. O rapper português de origem cabo-verdiana optou por percorrer toda a sua discografia, interpretando músicas desde os clássicos “Anda cá ao papá” e “Baza Baza” até os recentíssimos “Sexta-Feira” e “Tastabater”. Boss AC acabou por ter a maior ovação da noite ao afirmar que a Queima do Porto era a melhor queima de Portugal, mas que iria negar qualquer tipo de “acusação” que o ligasse a essa afirmação, coisa que aconteceu quando, no final do concerto, a Engenharia Radio lhe questionou a veracidade dessa afirmação.
Depois dos concertos a animação nas barracas foi constante até o sol raiar, com DJ Demo (Expensive Soul) a pôr o pessoal ao rubro na tenda licor Beirão, como é habitual nas suas atuações.
Texto: Pedro Serrano e João Gomes